quinta-feira, 26 de junho de 2014

RESENHA: Blue Bloods

Blue Bloods é mais uma história sobre vampiros. E não é a melhor delas.
Editora: iD
Autora: Melissa de La Cruz
Adicione: SKOOB

Vampiros existem há séculos e nos últimos anos têm conseguido conviver em harmonia com os Red Bloods - pessoas comuns. Eles vivem em sociedade e são regidos pelas leis do Comitê liderado por alguns Blue Bloods. Os vampiros não podem sugar todo o sangue de um ser humano, eles devem fazer vários familiares humanos e sugar um pouco do sangue de cada um, para que nenhum morra, essa é uma das regras do Comitê. 

Os Blue Bloods são chamados assim por terem o sangue azul e é nele que suas memórias são guardadas e se mantêm vivas. Quando um vampiro quer deixar este ciclo, seu sangue é guardado para ser gerado um novo ser e as memórias das outras vidas continuam. É mais complicado que isso. 

Eles não podem ser mortos, nada os afeta. Alho? Não. Crucifixo? Nã-ãn. Sol? Os fortalece, na verdade. Porém, eles vieram para a America como fugitivos. Estavam fugindo de algo ou alguém que podia sim matá-los. 

O livro tem e não tem um personagem principal. A narrativa não foca em um personagem, conta a história de vários ao mesmo tempo. Todos alunos ou parentes de alunos da Duchesne School. Mas coloca como principal a jovem Schuyler. Ela é uma estudante comum, pelo menos acha que é. Ela é pouco popular, na verdade, ela e seu melhor, Oliver, são os excluídos do colégio. 

As coisas seguiam sua normalidade até uma aluna, Aggie Carondolet, estudante do Duchesne School, morrer, e os boatos diziam que a jovem morrera de overdose. Entretanto, ninguém sabe dizer ao certo qual a verdadeira causa da morte, pois Aggie era uma Blue Blood e, teoricamente, nada poderia matá-la. 

Parecia que a história estava se repetindo, outros Blue Bloods também foram mortos. E o Comitê considerava a única coisa que realmente poderia matá-los apenas uma lenda. 

O livro não está entre meus favoritos, nem de longe. Achei que a história demorou muito para se desenvolver. A relação de parentesco ou não parentesco ficou confusa também. Muita estranha história dos irmãos Force, por sinal - fiquei esperando uma explicação e não veio. 

Vampiros nunca foram meu tema favorito e Blue Bloods não aumentou em nada minha estima por eles. 


sábado, 21 de junho de 2014

RESENHA: Melancia

Editora: Bertrand Brasil
Autora: Marian Keyes
Adicione: SKOOB
Me venderam esse livro como uma comédia romântica, mas o considero mais como um drama romanceado com uma pitada pequena de humor. Não levo isso como algo ruim do livro, é só um esclarecimento. 

Em melancia acompanhamos as desventuras de Claire. É como um diário da personagem principal, ela conversa com o leitor durante toda a leitura.

 Após dar a luz a uma menina é abandonada pelo marido e acaba tendo que voltar para a casa dos pais com a filha recém nascida. Claire passa por muitos altos e baixos, tem que lidar com a nova condição de mãe solteira, superar o abandono do marido, aturar a irmã adolescente, entre outras coisas. Ela ainda tem esperança que o marido, James, apareça em sua porta pedindo desculpas por trocá-la por outra e deixá-la tão desamparada em um  momento tão delicado. 

Porém, isso não acontece, não tão cedo pelo menos. E chega o momento no qual Claire se reergue e decide seguir em frente. E nesse momento aparece Adam, um jovem alto, bonito, simpático, inteligente e todas as qualidades que uma mulher deseja. Ele mexe com ela, entretanto, Claire não consegue se deixar levar por um novo romance. 

O livro se arrasta um pouco por ser muito detalhado, toda vez que a personagem lembra de algo passado, ela reconta toda a cena vivida por ela. É um livro de lembranças, as lembranças de Claire. Do presente ela volta para quando conheceu seu marido, depois retoma a história presente e volta para quando tomou quase toda a bebida da casa na adolescência, e assim por diante. 

Apesar de ter demorado a chegar, gostei do final e como tudo se resolveu, como ela enfrentou o marido e conseguiu se restabelecer. Talvez eu não tenha gostado tanto pela diferença de idade e realidade da personagem, mas sei que muita gente ia gostar das complicações de Claire

quarta-feira, 18 de junho de 2014

RESENHA: A maldição do tigre

Editora: Arqueiro
Autora: Colleen Houck
Páginas: 344
Adicione: SKOOB
Este livro não estava na minha lista de mais desejados e, talvez por isso, eu tenha me surpreendido bastante com ele. A história é repleta de amizade, romance, aventura e muita mitologia indiana - da qual eu não sabia nada e adorei conhecer! Se você, como eu, gosta de conhecer/ler coisas novas e diferentes vai gostar deste livro! 

Kelsey Hayes é órfã e precisa arranjar um emprego de verão para conseguir juntar dinheiro para pagar a faculdade. Com a chegada de um circo à cidade surge a oportunidade de trabalhar cuidando dos animais, vendendo ingressos e o que mais for preciso. 

Lá ela acaba tendo que trabalhar também com Ren, o grande tigre branco. E por maior e mais ameaçador que ele pareça, ela não se sente em perigo com ele, pelo contrário, os dois parecem criar um vinculo a cada dia que passa. 

Quando o circo está prestes a partir um homem aparece interessado em comprar o tigre e oferece a Kelsey um novo emprego: passar um tempo na Índia com tudo pago para cuidar do animal.  Para ela é uma grande oportunidade; além de conhecer um país diferente, Kelsey poderá passar mais tempo com Ren. 

Já na Índia, Kelsey e Ren se perdem no meio de uma floresta e o grande segredo é descoberto. Ren aparece na forma de homem e revela a ela que, na verdade, ele é Dhiren, um príncipe indiano amaldiçoado. 
"- Então, o que você é? Um homem que se tornou tigre ou um tigre que se transformou em homem? Ou você é um lobisomem? Se me morder eu também vou virar tigre?" (Pagina 84)
E se já não bastasse descobrir que seu tigre "de estimação" é um homem incrivelmente bonito, eles descobrem também que Kelsey é a única que pode quebrar a maldição do tigre


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...